Leia A Transcrição Da Entrevista De José Roberto Arruda

27 Nov 2018 11:12
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<h1>'C&acirc;ncer N&atilde;o &eacute; Senten&ccedil;a De Morte', Diz Blogueira Que Guerra Contra Doen&ccedil;a</h1>

<p>Agora &eacute; a hora de discutirmos o outro lado. Em sua defesa formal ao TCU, Arno Augustin se isentou da responsabilidade pelos pagamentos dos bancos com recursos pr&oacute;prios, deixando claro que n&atilde;o cabia a ele optar isso, como secret&aacute;rio do Tesouro. Os bancos mostram que n&atilde;o tinham como n&atilde;o pagar os benef&iacute;cios sociais obrigat&oacute;rios, mesmo sem o dinheiro do Tesouro. E o governo, como um todo, nega que haja um crime de responsabilidade fiscal em tudo isso, as pedaladas, por causa de eram contratos de presta&ccedil;&atilde;o de servi&ccedil;o e n&atilde;o uma opera&ccedil;&atilde;o de cr&eacute;dito. Como o sr. v&ecirc; essa defesa?</p>

<p>J&uacute;lio Marcelo de Oliveira: Na minha posi&ccedil;&atilde;o, a culpa &eacute; compartilhada. Os bancos aceitaram fazer esse papel, claramente n&atilde;o foi por desejo e iniciativa pr&oacute;pria, e isto trouxe um &ocirc;nus impensado que eles tiveram que suportar pagamentos com recursos pr&oacute;prios. O Tesouro tem participa&ccedil;&atilde;o direta pelo motivo de deixou de repassar os recursos. Se houve conversa entre os minist&eacute;rios setoriais e os bancos &eacute; porque o Tesouro foi omisso no repasse dos recursos que estavam programados e eram necess&aacute;rios.</p>

<p>Bem como n&atilde;o se trata de um mero contrato de presta&ccedil;&atilde;o de servi&ccedil;o. Foi uma circunst&acirc;ncia at&iacute;pica que ocorreu a come&ccedil;ar por 2013 e no decorrer de 2014, que atingiu um volume interessante, n&atilde;o foi nada residual ou marginal. Isto permitiu ao governo gastar em 2014 como se tivesse tendo aumento de receita, no entanto estava tendo perda de contesta&ccedil;&atilde;o.</p>

<p>Essa linha de defesa a mim n&atilde;o convence. O governo assim como nega que as pedaladas fiscais tinham como intuito a melhora artificial das contas p&uacute;blicos. Qual era o objetivo por isso, pela avalia&ccedil;&atilde;o do sr.? OLIVEIRA: O prop&oacute;sito era esse mesmo, o de dizer uma ocorr&ecirc;ncia fiscal melhor do que a real, permitir gastos n&atilde;o obrigat&oacute;rios, valores ampliados e conceder alta performance em ano eleitoral.</p>
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<p>E a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) existe pra impossibilitar pontualmente isto. A LRF est&aacute; a&iacute; pra ceder uma obedi&ecirc;ncia fiscal todos os anos e, em especial, no ano eleitoral. O Brasil tinha farra fiscal em anos eleitorais e a LRF entrou para impedir isto. Mas em 2014 ela n&atilde;o foi seguida.</p>

<p>A LRF, ali&aacute;s, completa imediatamente quinze anos. Como o sr. v&ecirc; o debate sobre a lei nesses dois casos no TCU? OLIVEIRA: Existe um amadurecimento da sociedade, que passou a captar que n&atilde;o h&aacute; governo sem custo. A a&ccedil;&atilde;o do governo precisa de um financiamento, ele n&atilde;o pode ser uma f&aacute;brica de promessas.</p>

<p>Tudo o que ele pretende fazer deve sair de algum recinto, seja com imposto ou com endividamento. Estamos neste momento em situa&ccedil;&atilde;o de desajuste fiscal, &eacute; desta forma que devemos hoje de um ajuste fiscal. O desajuste de 2013 e 2014 come&ccedil;a a ser pago j&aacute; e &eacute; sendo assim que necessitamos insistir na conversa a respeito do que aconteceu nas contas p&uacute;blicas. E quanto a eventuais puni&ccedil;&otilde;es, como procurador, o que o sr. defende?</p>

<p>OLIVEIRA: As consequ&ecirc;ncias… elas s&atilde;o fundamentais. As falhas que ocorreram n&atilde;o foram perif&eacute;ricas pela LRF. Foram falhas centrais, nos pilares da lei. 24,5 bilh&otilde;es que continuam pendurados no BB e no BNDES por conta dos subs&iacute;dios. Como o sr. v&ecirc; o m&eacute;rito desse plano? OLIVEIRA: Se eu tiver a oportunidade de opinar deste recurso irei opinar pelo desprovimento. Essa pr&aacute;tica &eacute; ilegal, um flagrante descumprimento legal, o artigo 36 da LRF veda peremptoriamente que um banco p&uacute;blico financie seu controlador. N&atilde;o pode prolongar no tempo essa situa&ccedil;&atilde;o.</p>

<p>Necessita fazer o ajuste que &eacute; preciso fazer e fazer isto logo. O governo deve se encaixar dentro das normas. Se existe a norma, ele tem que cumprir. N&atilde;o consigo ver de perto espa&ccedil;o pra ele postergar esses pagamentos devidos. Desse modo vai abrir o precedente e a partir da&iacute; todos os governos estaduais poder&atilde;o buscar bancos regionais e sair pendurando d&iacute;vidas.</p>

<p>Hoje as portarias preveem 2 anos, no entanto podem ser alongadas a 4, a oito. A norma precisa ser cumprida. No caso das contas de 2014, a reprova&ccedil;&atilde;o seria uma forma de “colocar o governo nas normas”? OLIVEIRA: &Eacute; o que eu imagino. H&aacute; d&uacute;vidas que s&atilde;o graves e centrais, n&atilde;o s&atilde;o fatos que podem ser consideradas ressalvas. S&atilde;o centrais, condizem com o eixo da realiza&ccedil;&atilde;o or&ccedil;ament&aacute;ria e financeira.</p>

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